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Tema de Redação da UEA SIS 3 de 2024 – “Queda nos índices de vacinação: entre o medo e a desinformação”

O tema de redação da UEA SIS 3 de 2024 foi “Queda nos índices de vacinação: entre o medo e a desinformação”. Diferente dos últimos temas que eram posicionamentos ou perguntas, este tema precisava traçar um limite que diferenciava quando o medo era um fator de diminuição das taxas de pessoas vacinadas e como a desinformação afasta pessoas deste protocolo de saúde. A redação, que já é a segunda do sistema seriado, trazia 4 textos motivadores de apoio.

Você pode conferir o tema de redação na íntegra pelo link da prova da UEA SIS de 2024, na imagem a seguir ou vendo os textos na íntegra abaixo:

Texto 1

(Quinho. www.em.com.br)

Texto 2
Mais de 60% dos municípios brasileiros não atingiram no ano de 2023 a meta de 95% de cobertura vacinal recomendada pelo Ministério da Saúde, quando considerados os imunizantes aplicados durante o primeiro ano de vida. Ainda que o total de cidades no país que alcançou o índice tenha saltado de 1 745 em 2022 para 2 100 no último ano — de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 5 568 municípios espalhados por todo o território —, os números mostram-se aquém do necessário.
Desde 2016, as coberturas de todos os imunizantes previstos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) estão em queda. A situação é preocupante, uma vez que surtos de doenças imunopreveníveis, como sarampo e poliomielite, podem surgir em todo o Brasil, colocando em xeque a saúde da população.
(Natasha Pinelli. “Maioria dos municípios brasileiros não atingiu a meta de cobertura para vacinas do calendário infantil em 2023”. https://butantan.gov.br, 23.02.2024. Adaptado.)


Texto 3
Pelo menos 1 a cada 5 brasileiros afirma já ter sentido medo de se vacinar ou desistiu de tomar a vacina após ler uma notícia negativa em plataformas digitais. Isso é o que revela o “Estudo sobre Consciência Vacinal no Brasil”, realizado pelo Conselho Nacional do Ministério Público em conjunto com a Universidade Santo Amaro (Unisa), publicado em 2024.
A pesquisa revela que 72% dos entrevistados confiam ou confiam muito nas vacinas e 90% acham os imunizantes importantes ou muito importantes para a saúde pessoal, da família e da comunidade. Embora predomine a confiança quanto a segurança, eficácia e benefício das vacinas, os brasileiros ainda têm receio: 21% avaliam como alto o risco de reações das vacinas e 27% afirmam já ter sentido medo de se vacinar ou de levar uma criança ou adolescente para se vacinar. Dos 27% que alegaram ter medo, 66% disseram ter receio de reações ou efeitos colaterais graves.
(Conselho Nacional de Secretários de Saúde. “Brasileiros ainda deixam de se vacinar por medo e desinformação, revela pesquisa desenvolvida pelo CNMP”. www.conass.org.br, 06.06.2024. Adaptado.)


Texto 4
Especialistas apontaram as notícias falsas desfavoráveis à vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV) como um dos entraves ao avanço da imunização contra o câncer de colo de útero. Para o ano de 2023, foram estimados 17 mil novos casos desse tipo de câncer, que é o terceiro mais incidente entre mulheres, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A vacina é considerada o meio mais eficaz de prevenção ao HPV, responsável por esse e outros tipos de câncer.
Para o coordenador-geral da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer do Ministério da Saúde, Fernando Henrique de Albuquerque Maia, o “negacionismo” da eficácia da vacina, ao lhe atribuir falsos efeitos colaterais, contribuiu para a rejeição de parte da população à imunização. A Coordenadora do Programa Útero é Vida, da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, Jurema de Oliveira Lima, também reconheceu as dificuldades impostas ao tratamento pela propagação de
notícias falsas.
(Emanuelle Brasil. “Para especialistas, fake news prejudicaram o avanço da imunização contra o HPV”. www.camara.leg.br, 07.11.2023. Adaptado.)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: Queda nos índices de vacinação: entre o medo e a desinformação

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Tema de Redação da UEA SIS 3 de 2021 – “Uso de redes sociais por crianças: proibir ou permitir?”

O tema de redação da UEA SIS 3 no ano de 2021 teve a pergunta “Uso de redes sociais por crianças: proibir ou permitir?”. Os textos motivadores ajudavam você a conseguir decidir pelo lado da permissão ou da proibição.

Confira a seguir os textos motivadores na íntegra

Texto 1

Para evitar riscos da exposição de crianças nas redes sociais, o Instagram decidiu seguir com mais rigor seus termos de
uso da rede social, que indicam que a idade mínima para ter acesso ao serviço é de 13 anos. Em março de 2019, por exemplo,
um garoto de apenas 8 anos criou uma conta e, meses depois, a rede social decidiu notificá-lo da impossibilidade de seguir
utilizando-a.
Essa notificação levantou um debate sobre os riscos da exposição das crianças na internet e sobre a responsabilidade das
empresas de redes sociais de zelar pela segurança desses usuários, como explica o psicólogo clínico Vítor Friary, para quem
é preciso restringir o uso para crianças. Segundo ele, “Temos que avaliar a idade para usar as redes sociais, pois a criança
não tem preparo emocional e habilidades socioemocionais para agir de forma responsável diante de alguns problemas com os
quais ela venha se deparar durante esse acesso”.
O menino Gabriel César, de 12 anos, tem Instagram e gosta de acompanhar as novidades da rede. “Nele, posso ver tudo
que meus amigos postam, material da escola, ver os stories e também compartilhar novidades”, conta. Mas a mãe de Gabriel
não deixa o filho ter acesso livre à rede. A psicóloga e psicopedagoga Dulce Maria Morais coloca a sua posição quanto a esse
debate: “Não vejo como errado criança menor de 13 anos ter rede social, em função da necessidade, em nosso mundo, de se

aprender a usar as tecnologias virtuais. O que considero imprudente por parte dos responsáveis é a criança, sem monitora-
mento, ter rede social”.

(Aline Lourenço. “Crianças de até 13 anos terão Instagram deletado; entenda o motivo”. www.em.com.br, 20.09.2019. Adaptado.)

Texto 2

Embora a maioria das plataformas estabeleça a idade mínima de 13 anos para a criação de um perfil, cerca de 20 milhões
de crianças e adolescentes de 9 a 17 anos eram usuários de internet e ativos em redes sociais em 2018, segundo a pesquisa
TIC Kids Online Brasil.
A pesquisa ainda apontou que o uso de redes sociais por esse público está associado a uma série de benefícios. As redes

sociais ajudam os jovens a terem acesso à informação, construírem suas identidades, aprenderem sobre o mundo, se expres-
sarem e se relacionarem. As crianças estão desenvolvendo uma identidade virtual ao escolherem o que e como compartilhar, o

que consumir e quem seguir. Elas têm a chance de produzir conteúdo, aprimorar sua capacidade criativa e propor discussões
sobre os temas que as cercam.
Contudo, ao usarem as redes sociais, as crianças também estão sujeitas ao cyberbullying, que é a violência praticada
contra alguém via internet, e a situações de superexposição. Renata Guarido, mestre em psicologia e educação, pondera:
“qualquer episódio preconceituoso ou de insulto recebido pelas redes vai demandar da criança uma condição de lidar consigo
mesma e com esses ataques muito superior aos recursos psicológicos que ela tem, não apenas pela idade, mas porque a
exposição na internet é muito grande”.

(Mayara Penina. “Eu, criança virtual”. https://lunetas.com.br, 26.06.2020. Adaptado.)
Texto 3

Quanto mais exposição nas redes sociais, maior a quantidade de mensagens negativas com críticas, mas também men-
sagens positivas, elogios e bajulações. Essas últimas eram as maiores preocupações da mãe de três filhos Fernanda Rocha

Kanner, 38 anos, de São Paulo. Para proteger a futura saúde mental de sua filha Nina, ela resolveu apagar as redes sociais
da menina de 14 anos. Mas a decisão não passou despercebida, afinal, Nina tinha quase 2 milhões de seguidores. Fernanda
explica as razões de tomar essa decisão: “Não acho saudável nem para um adulto e muito menos para uma menina basear
referências de autoconhecimento em opiniões virtuais. Isso é ilusão. Eu não quero que a Nina cresça acreditando que é esse
personagem virtual”.

(Sabrina Ongaratto. “Mãe apaga redes sociais da filha de 14 anos com quase 2 milhões de seguidores:
‘Proteger a futura saúde mental’”. https://revistacrescer.globo.com, 20.07.2021. Adaptado.)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empre-
gando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Uso das redes sociais por crianças: proibir ou permitir?

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2024 Redação UEA Redação UEA SIS 2 Redação UEA SIS 3 Vestibulares 2024

UEA 2024 Acesso 2025 – Macro, SIS 2 e SIS 3 – Redação – Sugestão de Roteiro de Estudos

banco de provas da UEA – https://lazuedu.com/banco-de-provas/ banco de provas da UEA SIS – https://onestudy.com.br/provas-anteriores-sis-3-uea/

Redação UEA Abril = como escrever uma introdução com e sem repertório, quais são os elementos de um parágrafo de introdução, como usar as palavras do tema, como fazer a conexão do repertório com a realidade do tema e criar teses a partir dos textos motivadores (Sugestão de tema para praticar: UEA SIS 3 de 2019 – A Indenização é a melhor forma de combater o abandono afetivo?)

Maio = como escrever um parágrafo de desenvolvimento com repertório dos textos motivadores, entendendo como fazer o tópico frasal, explicação e justificação (Sugestão de tema para praticar: UEA SIS 2 de 2020 – As ações de amparo social podem diminuir a invisibilidade das pessoas em situação de rua?)

Junho = como escrever uma conclusão, conectando os repertórios com a discussão, justificando e explicando (Sugestão de tema para praticar: UEA SIS 2 de 2022 – Jogos eletrônicos: entre os perigos do vício e os benefícios cognitivos)

Julho = Férias

Agosto = Como lidar com temas de “sim” e “não” (Sugestão de tema para praticar: UEA de 2020 – Censurar Imagens de Pessoas Fora do Padrão Estético É Uma Forma Adequada de Combater o Cyberbullying?)

Setembro = Como lidar com temas de “entre” (Sugestão de tema para praticar: UEA de 2021 – Floresta Amazônica: Entre os Benefícios do Agronegócio e os Malefícios do Desmatamento)

Outubro = Escrever os últimos temas de redação da UEA, da UEA SIS 2 ou da UEA SIS 3 (totalizando 3 temas / 1 redação a cada 2 semanas (total de 15 redações em 30 semanas)

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Tema de Redação da UEA SIS 3 de 2023 – “Racismo no futebol: é necessário punir também os clubes ou só os torcedores criminosos?”

O tema de redação da UEA SIS 3 de 2023 foi “Racismo no futebol: é necessário punir também os clubes ou só os torcedores criminosos?”.
O SIS é uma outra forma de ingresso para a UEA que conta com um vestibular em três etapas, acompanhando cada ano do ensino médio.

Você pode conferir os textos motivadores a seguir:

Texto 1

(Marília Marz. https://fotografia.folha.uol.com.br)

Texto 2


Segundo o professor Luiz Herculano de Sousa Guilherme, coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), o racismo “é um conjunto de ideias, pensamentos e ações que parte do pressuposto da existência de raças superiores e inferiores. Consiste em uma atitude depreciativa e discriminatória em relação a
um grupo social ou étnico”.


(Blog do IFSC. “Entendendo o racismo”. www.ifsc.edu.br, 24.11.2021. Adaptado.)


Texto 3


A repercussão dos ataques racistas direcionados ao atacante Vinicius Júnior, do Real Madrid, no duelo com o Valência pelo Campeonato Espanhol em 21 de maio de 2023, mostra que este não é um fato isolado. Em outro jogo, torcedores do Atlético de Madrid fizeram um boneco do mesmo atacante sendo enforcado, em referência a práticas supremacistas brancas. Nos últimos anos, foram vários os casos de racismo contra atletas brasileiros no futebol europeu. Em 2022, uma banana foi
atirada no campo após um gol de Richarlison em um jogo do Brasil contra a Tunísia, em Paris.
O racismo no esporte mais popular do mundo, porém, não se limita à Europa. No Brasil, a prática avança de maneira preocupante. Segundo levantamento do Observatório da Discriminação Racial do Futebol, foram registrados 90 casos de
ofensas raciais em 2022, contra 64 em 2021. Um aumento de 40%.


(Lincoln Chaves. “Ofensas a Vinicius Jr. fazem parte de histórico de racismo no futebol”. https://agenciabrasil.ebc.com.br, 24.05.2023. Adaptado.)

Texto 4

Os códigos disciplinares do futebol definem que clubes e federações podem ser penalizados por atos discriminatórios cometidos por torcedores. Ainda é uma polêmica definir quem deve ser punido (judicial e esportivamente): apenas a pessoa que cometeu o ato, caso seja identificada; ou se o clube a que ela pertença também deve responder pelo crime.
O código disciplinar brasileiro prevê, além de multa que pode chegar a R$ 100 mil, a perda de pontos no campeonato em que a manifestação ocorreu. Há, porém, um detalhe no texto do artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) que trata da perda de pontos: diz ele que a punição ocorrerá se a “infração prevista neste artigo for praticada simultaneamente por considerável número de pessoas vinculadas a uma mesma entidade de prática desportiva”. Por isso que, em caso de torcedor isolado cometendo ato discriminatório, a punição mais provável seja a multa. A Justiça desportiva também tem absolvido clubes que identificaram as pessoas que realizaram os crimes.

(Marcel Rizzo. “Racismo: leis esportivas preveem punições a clubes por atos de torcedores”. www.uol.com.br, 18.07.2022. Adaptado.)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:


Racismo no futebol: é necessário punir também os clubes ou só os torcedores criminosos?