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Tema de Redação da UEA de 2024 – “Crianças e adolescentes devem ser proibidos de acessar redes sociais?”

A UEA 2025, do ano de 2024, teve como tema de redação a pergunta “Crianças e adolescentes devem ser proibidos de acessar redes sociais?”. O tema seguiu a tendência das últimas duas edições da UEA em propor uma pergunta, além de ser um tema parecido com o que foi cobrado no SIS 3 da UEA de 2021.

Você pode conferir a prova da UEA de 2024, ver a imagem abaixo ou ler os textos na íntegra abaixo:

Texto 1
A interação de crianças com a internet ocorre cada vez mais cedo e de forma ampla. Cerca de um terço dos usuários da rede no mundo é de crianças e adolescentes, segundo dados da pesquisa TIC Kids on-line, produzida pelo Comitê Gestor da Internet (CGO.br). Ao todo, 95% das crianças e adolescentes de 9 a 17 anos acessaram a internet em 2023. Entre as crianças de 9 a 10 anos, 68% disseram ter perfis em redes sociais.
“Importante destacar as oportunidades de aprendizado e entretenimento e acesso a direitos fundamentais dessa presença de crianças e adolescentes no ambiente digital, mas também os riscos de exploração, exposição e acesso a conteúdos inapropriados”, diz Maria Mello, coordenadora do Programa Criança e Consumo do Instituto Alana, entidade de histórica atuação nos direitos da infância.
(Pedro Rafael Vilela. https://agenciabrasil.ebc.com.br, 14.03.2024. Adaptado.)

Texto 2
O governador da Flórida, nos Estados Unidos, Ron DeSantis, sancionou um projeto de lei que limita o acesso de menores de 16 anos a redes sociais. A norma entrará em vigor em 1o de janeiro de 2025. A partir do ano que vem, crianças com menos de 14 anos estarão proibidas de acessar as plataformas de redes sociais, e adolescentes entre 14 e 15 anos podem ter acesso, desde que obtenham consentimento dos pais, uma medida que, segundo seus apoiadores, protegerá esses jovens e crianças dos riscos on-line à saúde mental.
Apoiadores afirmam que a lei conterá os efeitos prejudiciais das redes sociais sobre o bem-estar das crianças que usam essas plataformas excessivamente e que, como resultado, podem sofrer de ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental.
(https://g1.globo.com, 26.03.2024. Adaptado.)

Texto 3

(www.instagram.com, 26.07.2018.)

Texto 4
Proibir o uso das redes sociais não é a solução e achar que elas vão deixar de existir é ilusão. Uma das correntes positivas encontradas nas redes é o aprendizado. Hoje, já é possível encontrar diversos perfis para se aprender temas diversos que vão desde cozinhar até falar outro idioma. A própria plataforma do TikTok já disponibiliza uma seção “Aprender” com conteúdos mais educativos. Além do acesso ao conhecimento, as redes sociais também ampliaram as interações sociais. Conhecer novas pessoas com interesses em comum, por exemplo, faz com que as redes sociais promovam aspectos de socialização e de comunicação. Isso acontece com mais intensidade durante a adolescência, já que essa é uma fase em que há a inclusão social do indivíduo em grupos.
(Carolina Delboni. www.estadao.com.br, 14.08.2023. Adaptado.)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Crianças e adolescentes devem ser proibidos de acessar redes sociais?

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Tema de Redação da UEA SIS 3 de 2024 – “Queda nos índices de vacinação: entre o medo e a desinformação”

O tema de redação da UEA SIS 3 de 2024 foi “Queda nos índices de vacinação: entre o medo e a desinformação”. Diferente dos últimos temas que eram posicionamentos ou perguntas, este tema precisava traçar um limite que diferenciava quando o medo era um fator de diminuição das taxas de pessoas vacinadas e como a desinformação afasta pessoas deste protocolo de saúde. A redação, que já é a segunda do sistema seriado, trazia 4 textos motivadores de apoio.

Você pode conferir o tema de redação na íntegra pelo link da prova da UEA SIS de 2024, na imagem a seguir ou vendo os textos na íntegra abaixo:

Texto 1

(Quinho. www.em.com.br)

Texto 2
Mais de 60% dos municípios brasileiros não atingiram no ano de 2023 a meta de 95% de cobertura vacinal recomendada pelo Ministério da Saúde, quando considerados os imunizantes aplicados durante o primeiro ano de vida. Ainda que o total de cidades no país que alcançou o índice tenha saltado de 1 745 em 2022 para 2 100 no último ano — de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 5 568 municípios espalhados por todo o território —, os números mostram-se aquém do necessário.
Desde 2016, as coberturas de todos os imunizantes previstos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) estão em queda. A situação é preocupante, uma vez que surtos de doenças imunopreveníveis, como sarampo e poliomielite, podem surgir em todo o Brasil, colocando em xeque a saúde da população.
(Natasha Pinelli. “Maioria dos municípios brasileiros não atingiu a meta de cobertura para vacinas do calendário infantil em 2023”. https://butantan.gov.br, 23.02.2024. Adaptado.)


Texto 3
Pelo menos 1 a cada 5 brasileiros afirma já ter sentido medo de se vacinar ou desistiu de tomar a vacina após ler uma notícia negativa em plataformas digitais. Isso é o que revela o “Estudo sobre Consciência Vacinal no Brasil”, realizado pelo Conselho Nacional do Ministério Público em conjunto com a Universidade Santo Amaro (Unisa), publicado em 2024.
A pesquisa revela que 72% dos entrevistados confiam ou confiam muito nas vacinas e 90% acham os imunizantes importantes ou muito importantes para a saúde pessoal, da família e da comunidade. Embora predomine a confiança quanto a segurança, eficácia e benefício das vacinas, os brasileiros ainda têm receio: 21% avaliam como alto o risco de reações das vacinas e 27% afirmam já ter sentido medo de se vacinar ou de levar uma criança ou adolescente para se vacinar. Dos 27% que alegaram ter medo, 66% disseram ter receio de reações ou efeitos colaterais graves.
(Conselho Nacional de Secretários de Saúde. “Brasileiros ainda deixam de se vacinar por medo e desinformação, revela pesquisa desenvolvida pelo CNMP”. www.conass.org.br, 06.06.2024. Adaptado.)


Texto 4
Especialistas apontaram as notícias falsas desfavoráveis à vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV) como um dos entraves ao avanço da imunização contra o câncer de colo de útero. Para o ano de 2023, foram estimados 17 mil novos casos desse tipo de câncer, que é o terceiro mais incidente entre mulheres, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A vacina é considerada o meio mais eficaz de prevenção ao HPV, responsável por esse e outros tipos de câncer.
Para o coordenador-geral da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer do Ministério da Saúde, Fernando Henrique de Albuquerque Maia, o “negacionismo” da eficácia da vacina, ao lhe atribuir falsos efeitos colaterais, contribuiu para a rejeição de parte da população à imunização. A Coordenadora do Programa Útero é Vida, da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, Jurema de Oliveira Lima, também reconheceu as dificuldades impostas ao tratamento pela propagação de
notícias falsas.
(Emanuelle Brasil. “Para especialistas, fake news prejudicaram o avanço da imunização contra o HPV”. www.camara.leg.br, 07.11.2023. Adaptado.)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: Queda nos índices de vacinação: entre o medo e a desinformação

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Tema de Redação da UEA SIS 2 de 2024 – “Mães solo no mercado de trabalho: uma realidade possível?”

O tema de redação da UEA SIS 2 de 2024 foi “Mães solo no mercado de trabalho: uma realidade possível?”. Como primeiro contato de redação do sistema seriado, os alunos precisavam discutir dos entraves, dificuldades e sobrecarga de mães que cuidam sozinhas das crianças e como empresas não facilitam a absorção dessas trabalhadoras e a falta de políticas públicas faz o problema persistir.

Para ajudar o aluno, foram apresentados 4 textos motivadores, você pode conferir a imagem abaixo da prova, conferir o link do documento da prova da UEA SIS 2 2024 ou ver os textos na íntegra abaixo:

Texto 1


(A Mãe Solo. www.facebook.com)

Texto 2
O número de mães solo, aquelas que cuidam sozinhas de seus filhos, aumentou 17,8% na última década, passando de 9,6 milhões em 2012 para 11,3 milhões em 2022. Esta situação gera ainda mais dificuldades para o ingresso dessas mulheres no mercado de trabalho. Esse é o resultado de uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O estudo indica que a maior parte dessas mães, pouco mais de 70%, vive apenas com seus filhos, é formada por mulheres negras, com baixa escolaridade, e está no Norte e Nordeste do país.
Janaína Feijó, responsável pelo estudo, resume a dificuldade enfrentada por essas mães: “essa mãe praticamente não tem com quem contar, não tem uma rede de apoio e não conta também com o pai da criança, o que faz com que a sobrecarga da maternidade recaia muito mais forte sobre a mãe nestas condições”.
(Carolina Pessoa Mulatinho. “Mães solo têm mais dificuldade de entrar no mercado de trabalho”. https://agenciabrasil.ebc.com.br, 14.05.2023.)

Texto 3
A falta de oportunidades de empregos que possibilitem às mães solo condições adequadas para cuidar dos filhos, como creches, flexibilidade de horários, opção de trabalho remoto, e a ineficácia de políticas públicas1 podem ser entraves determinantes para que elas consigam conciliar ou não maternidade e trabalho para garantir o sustento de suas famílias.
A professora de filosofia Joelma de Paulo traz sua perspectiva sobre o tema: “A maternidade dificulta o acesso da mãe ao mercado de trabalho exatamente por não existirem políticas públicas. A mãe solo que não tem rede de apoio dificilmente vai poder retornar ao mercado de trabalho. O único projeto que conheço para ajudar as mães solo é a creche em período integral”.
(Andréa Alves. “Mães solo enfrentam desafios no mercado de trabalho”. https://portalluneta.com.br, 05.02.2024. Adaptado.)
1 políticas públicas são ações e programas desenvolvidos pelo Estado para garantir e colocar em prática direitos previstos na Constituição Federal e em outras leis.

Texto 4
Para entender a alta proporção de mães solo com baixo nível educacional, é necessário analisar em que fase da vida elas se tornaram mães pela primeira vez. Como a maternidade requer uma dedicação quase que exclusiva das mães nos primeiros anos da infância da criança, torna-se muito difícil conciliar com outras atividades e responsabilidades.
Quando a maternidade acontece durante a fase escolar (antes dos 24 anos), pode desencadear uma série de desdobramentos na vida profissional e pessoal da mulher, que, a longo prazo, pode ser irreversível. A interrupção dos estudos é uma delas.
A falta de capacitação faz com que seja cada vez mais difícil essa mãe ser absorvida pelo mercado de trabalho e compromete seus salários potenciais futuros. Mesmo quando a criança atinge a idade de frequentar a escola e essa mãe pode ir em busca de emprego, ainda assim a mãe solo
enfrenta dificuldades.
(Janaína Feijó. “Mães solo no mercado de trabalho”. https://blogdoibre.fgv.br, 12.05.2023. Adaptado.)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto expositivo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Mães solo no mercado de trabalho: uma realidade possível?

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UEA 2024 Acesso 2025 – Macro, SIS 2 e SIS 3 – Redação – Sugestão de Roteiro de Estudos

banco de provas da UEA – https://lazuedu.com/banco-de-provas/ banco de provas da UEA SIS – https://onestudy.com.br/provas-anteriores-sis-3-uea/

Redação UEA Abril = como escrever uma introdução com e sem repertório, quais são os elementos de um parágrafo de introdução, como usar as palavras do tema, como fazer a conexão do repertório com a realidade do tema e criar teses a partir dos textos motivadores (Sugestão de tema para praticar: UEA SIS 3 de 2019 – A Indenização é a melhor forma de combater o abandono afetivo?)

Maio = como escrever um parágrafo de desenvolvimento com repertório dos textos motivadores, entendendo como fazer o tópico frasal, explicação e justificação (Sugestão de tema para praticar: UEA SIS 2 de 2020 – As ações de amparo social podem diminuir a invisibilidade das pessoas em situação de rua?)

Junho = como escrever uma conclusão, conectando os repertórios com a discussão, justificando e explicando (Sugestão de tema para praticar: UEA SIS 2 de 2022 – Jogos eletrônicos: entre os perigos do vício e os benefícios cognitivos)

Julho = Férias

Agosto = Como lidar com temas de “sim” e “não” (Sugestão de tema para praticar: UEA de 2020 – Censurar Imagens de Pessoas Fora do Padrão Estético É Uma Forma Adequada de Combater o Cyberbullying?)

Setembro = Como lidar com temas de “entre” (Sugestão de tema para praticar: UEA de 2021 – Floresta Amazônica: Entre os Benefícios do Agronegócio e os Malefícios do Desmatamento)

Outubro = Escrever os últimos temas de redação da UEA, da UEA SIS 2 ou da UEA SIS 3 (totalizando 3 temas / 1 redação a cada 2 semanas (total de 15 redações em 30 semanas)

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Tema de Redação da UEA de 2023 – “É possível viver a democracia em um país tão desigual como o Brasil?”

O tema de redação da UEA 2024 foi “É possível viver a democracia em um país tão desigual como o Brasil?”. A prova, realizada em 2023, que garante o acesso à universidade em 2024, teve o tema com uma pergunta, semelhante ao tema do ano anterior (“O ativismo digital pode mudar positivamente a sociedade brasileira?”). Você pode conferir os textos motivadores a seguir:

Texto I
Democracia: sistema ou regime que se baseia na ideia
da soberania popular e na distribuição equilibrada do poder, e que se caracteriza pelo direito ao voto, pela divisão dos poderes e pelo controle dos meios de decisão e execução.
No Brasil, afora dois períodos em que não foi exercida com sistema de representação direta (1937-1945, 1964-1985), a partir da independência, consolidou-se como princípio e como realidade, conforme o artigo 1o
da Constituição de 1988: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos, ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
(www.aulete.com.br. Adaptado.)

Texto II
A crise da democracia contemporânea é um dos principais temas sobre o qual tem se debruçado a teoria política nas primeiras décadas do século 21. Em entrevista concedida à Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV – Fiocruz), a cientista política Céli Pinto, professora emérita da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), afirma que o Brasil, um país rico mas com grande desigualdade social, dificilmente vai ter uma
democracia robusta, pois, para isso, precisa de alguma igualdade. Segundo a pesquisadora, o que se vê com o neoliberalismo é justamente o oposto: “existe uma relação bastante grande entre diminuição da democracia, inclusive dos valores democráticos, com aumento da desigualdade social, porque nesse caso teria mais possibilidade de ascensão de um líder carismático e populista, na defesa de que a democracia é
um sistema que não atende aos interesses das pessoas. As
grandes desigualdades sociais são muito propícias a regimes antidemocráticos. Em contrapartida, quanto mais igualdade social, maior é a possibilidade de haver democracia”, defende a professora.
(Redação – EPSJV/Fiocruz. “Uma democracia robusta precisa de alguma igualdade social”. www.epsjv.fiocruz.br, 29.09.2022. Adaptado.)

Texto III