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2023 Redação UEL UEL UEL 2024

Tema de Redação da UEL de 2023 – Consumo de água no mundo (dissertação argumentativa) e tempo para si mesmo (texto metafórico)

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2023 Redação UNIFOR UNIFOR

Tema de Redação da UNIFOR de 2023 – A luta contra o capacitismo no cenário brasileiro

O tema de redação da UNIFOR de 2023 foi “A luta contra o capacitismo no cenário brasileiro”. A UNIFOR 2024, que foi aplicada em 2023, trouxe na prova de medicina a discussão.

Você pode conferir os textos motivadores a seguir:

TEXTO I
Capacitismo: entenda o que é e como evitar preconceito disfarçado de brincadeira
Ativistas se posicionam nas redes sociais contra falas e atitudes ofensivas direcionadas a pessoas com deficiência, mostrando a necessidade de mudanças de vocabulário
Falar que alguém é cego por não te cumprimentar na rua ou que deu mancada por cometer um erro são
exemplos clássicos de capacitismo, o preconceito contra pessoas com deficiência. O termo, que vem da
tradução do inglês ‘Ableism’, significa destratar ou ofender uma pessoa por sua deficiência.
Esse debate, que vem ganhando espaço nas redes sociais, está ainda mais em evidência agora, durante os
Jogos Paralímpicos de Tóquio, causando reflexões sobre o assunto. Graças à ação de cientistas, ativistas
e influenciadores que mostram que frases e atitudes como estas, disfarçadas de brincadeiras, naturalizam
a ideia de inadequação de pessoas com deficiência e são exemplos de preconceito estrutural, semelhante
ao racismo e ao machismo.
“O capacitismo é a ideia de que pessoas com deficiência são inferiores àquelas sem deficiência, tratadas
como anormais, incapazes, em comparação com um referencial definido como perfeito”, diz LauPatrón,
32, escritora e cofundadora da empresa PONTE Educação para a Diversidade, onde presta mentoria para
empresas sobre inclusão.
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/capacitismo-entenda-o-que-e-e-como-evitar-preconceitodisfarcado-de-brincadeira/#:~:text=Capacitismo / Acesso em 18/10/23
TEXTO II
[…]
Outro exemplo de atitude capacitista é a construção de ambientes pautados em apenas uma experiência
corporal considerada a normal, a desejável e a saudável, declara Simões, que é membro do Comitê Deficiência
e Acessibilidade da Associação Brasileira de Antropologia.
“Temos uma série de edifícios com portas de entrada, por exemplo, que dificultam o acesso de pessoas com
cadeiras de rodas, pessoas com mobilidade reduzida, pessoas com crianças de colo, pessoas gordas, enfim,
pessoas que não se encaixam na referida e excludente normatividade que atribui valor a alguns corpos como
normais. Construir uma entrada específica para pessoas com deficiência, por exemplo, é capacitista, uma
vez que reconhece a especificidade do corpo, mas atribui a essa especificidade um valor negativo indicando
que tal corpo não se encaixa no que é considerado normal e que todas as pessoas fazem.”
[…]
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-09/capacitismo-expressoes-sao-discriminatoriascom-quem-tem-deficiencia / Acesso em: 18 out 2023.

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo, com, no mínimo, 20 linhas e, no máximo, 30 linhas, em
modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A luta contra o capacitismo no cenário
brasileiro
”. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa
de seu ponto de vista

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2023 Vestibulares 2023

Todos os Temas de Redação de 2023

Aqui, coletei os temas de redação dos vestibulares que falo e que explico. Você pode conferir qual foi o tema com os textos motivadores. Alguns são “2024” (como a FUVEST, UNESP, UEA, UERJ e UNICAMP) pois é o ano de acesso à universidade, mas o ano de aplicação é 2023.

VestibularTemaTextos Motivadores
ENEM Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no BrasilLink para os textos motivadores
ENEM PPLDesafios para a (re)inserção socioeconômica da população em situação de rua no BrasilLink para os textos motivadores
FUVESTEducação Básica e Formação Profissional: Entre a Multitarefa e a ReflexãoLink para os textos motivadores
UNESPÉ possível um futuro off-line?Link para os textos motivadores
UNIFESP O fim do anonimato digital reduziria danos causados pelo discurso de ódio?Link para os textos motivadores
UNICAMPTrabalho análogo à escravidão (carta-denúncia) e asilo para refugiados (discurso em resposta)Link para os textos motivadores
UEAÉ possível viver a democracia em um país tão desigual como o Brasil?Link para os textos motivadores
UEA – SIS 3Racismo no futebol: é necessário punir também os clubes ou só os torcedores criminosos?Link para os textos motivadores
UEA – SIS 2 Zoológicos: preservação ou desrespeito aos animais?Link para os textos motivadores
UECE Importância do profissional de psicologia nas instituições escolares (carta de solicitação e texto narrativo)Link para os textos motivadores
UFRGS Qual História pode e deve ser ensinada?Link para os textos motivadores
UERJQual seria, para você, a moral da história narrada em ‘O menino do pijama listrado’?Link para os textos motivadores
UFTOs impactos do envelhecimento na economia brasileira
UNIFORA luta contra o capacitismo no cenário brasileiroLink para os textos motivadores
Fonte: site do INEP, site da UFRGS, repositório UNESP, site do Brasil Escola, drive do DesempenhosMED, site da UNIFOR
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2023 Redação UECE UECE UECE 2024 Vestibulares 2023

Tema de Redação da UECE de 2023 – Importância do Profissional de Psicologia nas Instituições Escolares (carta de solicitação e texto narrativo)

O tema de redação da UECE de 2023 foi “Importância do Profissional de Psicologia nas Instituições Escolares”. As propostas de texto continham uma situação de escrita de uma carta de solicitação e um texto narrativo.

A UECE 2024, realizada no ano de 2023, possuía duas situações. Na carta de solicitação, você escreveria ao Governador do Ceará para justificar a presença de um psicólogo e a necessidade para o curso de Psicologia, que completa 15 anos. Já no texto narrativo, você participa de um programa de uma escola de ensino médio em tempo integral, ao qual você narraria de como superou um momento difícil.

Você pode conferir os textos a seguir:

PROVA I – REDAÇÃO
Prezado(a) Candidato(a),
segundo estudos realizados pelo Ministério da Saúde
(2022), o Brasil se estabeleceu como o país de maior
prevalência de doenças mentais em toda a América Latina, o que levou o Conselho Federal de Enfermagem (2022) a entender que o país se encontra em um segundo período de crise, dessa vez, em Saúde Mental. Nesta prova de redação, você escreverá sobre a importância do
profissional de psicologia nas instituições escolares,
tomando por base seus conhecimentos sobre a temática,
bem como os dois textos motivadores. Escolha UMA das propostas a seguir e componha seu texto.

Proposta 1:
O Curso de Psicologia da Universidade Estadual do Ceará iniciou suas atividades no ano de 2008 e, como parte da comemoração de seus 15 anos, a coordenadora do curso organizará uma série de eventos, entre eles, o envio de um documento para o Governador do Estado do Ceará, no qual diversos setores da sociedade se manifestam sobre a saúde mental dos estudantes cearenses. Você, como uma das escolhidas ou um dos escolhidos do setor escola, deve redigir uma carta de solicitação ao Governador Elmano de Freitas, na qual você solicita um psicólogo nas escolas públicas cearenses e justifica tal presença.


Proposta 2:
Imagine que você é aluno(a) de uma Escola de Ensino
Médio em Tempo Integral (EEMTI) e participa do Programa “Adote Um Estudante”. Narre um acontecimento desafiador na sua vida em que o referido programa foi essencial para que você pudesse superar esse momento difícil.

Texto I
Saúde mental: como cuidar de toda a comunidade
escolar Não é frescura, manha ou uma fase. Pelo
contrário, saúde mental é um assunto sério. De acordo
com dados divulgados em 2022 pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), 14% da população do mundo,
entre 10 e 19 anos, possui alguma condição que
prejudica a saúde emocional.
A organização também afirma que metade de
todos os casos começam por volta dos 14 anos de
idade, mas a maioria não é detectada nem tratada –
cenário que traz consequências graves. Estima-se que,
em todo o mundo, a depressão é uma das principais
causas de doença e incapacidade entre os adolescentes,
sendo o suicídio a terceira principal causa de morte na
faixa etária entre 15 e 19 anos.
Na escola, essas questões interferem diretamente sobre o desempenho escolar do aluno, trazem dificuldades de integração e ampliam os casos de evasão. Por isso, nos últimos anos, principalmente após a pandemia, a saúde mental – um tema que historicamente esteve envolto em estigmas que prejudicam a prevenção e o tratamento dos casos – vem sendo cada vez mais abordado pelas escolas e outros espaços de formação.
Vale reiterar, no entanto, que diagnosticar ou
tratar problemas de saúde mental não é a função dos
educadores. Mas o ambiente escolar é um espaço
privilegiado para identificar e encaminhar os casos
quando algo não vai bem. Também cabe à escola acolher
os alunos e promover um espaço seguro para que eles se
expressem. O impacto desse tipo de ação afeta de
maneira direta e positiva o desempenho dos estudantes
e o clima escolar.
Para além das intervenções específicas, o próprio desenvolvimento das competências socioemocionais protegem a saúde mental dos estudantes na medida em que oferecem experiências educacionais que, de forma intencional, fortalecem o relacionamento consigo mesmo, com o outro e com o coletivo, preparando o estudante para lidar com as situações de incerteza, ansiedade, estresse e vulnerabilidade que caracterizam a sociedade contemporânea.

Disponível em https://novaescola.org.br/conteudo/21745/ebook-saude-mentalna-escola

Texto II
Com projeto de saúde mental, escola do Ceará é
finalista do prêmio de melhor do mundo
A iniciativa “Adote Um Estudante” une alunos
com psicólogos de outros estados para tratamento da
ansiedade e outros transtornos. Ainda na madrugada desta terça-feira (12), às 3h, uma mensagem enviada do Reino Unido chegava à
Carnaubal, na Serra da Ibiapaba, para avisar: uma
escola pública pode ganhar o World’s Best School Prizes
– Prêmio Melhores Escolas do Mundo, em português.
Na Escola de Ensino Médio em Tempo Integral (EEMTI)
Joaquim Bastos Gonçalves, os ares já são de
comemoração.
A disputa acontece devido à iniciativa “Adote
Um Estudante”, na qual os estudantes com ansiedade,
depressão ou até que praticam automutilação, são
atendidos por psicólogos voluntários de vários estados
brasileiros. Em junho, a escola chegou no Top 10, mas
agora está entre as 3 principais unidades do mundo.
São 5 categorias dentro da competição, mas é
na área “apoiando vidas saudáveis” que a escola
cearense faz o nome. Apenas outra unidade brasileira,
de Minas Gerais, faz parte do concurso (mas na
modalidade “colaboração comunitária”). Os vencedores
de cada categoria podem receber US$ 50 mil, o
equivalente a R$ 250 mil.
“Estamos disputando com duas escolas de
outros países e a expectativa é grande porque o projeto
tem potencial de chegar no Top 1. A maior alegria é
ajudar os alunos, mas ficamos muito felizes com o
reconhecimento”, descreve o professor Guilherme
Barroso Melo.
Nos corredores da escola, nas casas das
famílias e nas redes sociais, o resultado repercute com o
mesmo orgulho da estudante do 3º ano do Ensino
Médio, Vitória Nascimento, de 17 anos.
“Carnaubal é uma cidade pequena e esse
projeto ter se expandido para o mundo todo é algo
sensacional, é excelente saber que a ideia está saindo
daqui para ajudar muitas outras pessoas que
necessitam e não têm condições de pagar um
atendimento psicológico”, reflete a aluna atendida há
mais de 2 anos pela ação.
Eliana Estrela, Secretária da Educação do Ceará,
compartilhou o resultado nas redes sociais com “muito
orgulho e felicidade”, como definiu. “Parabéns a todos
que fazem parte da escola por esse tão importante e
merecido reconhecimento. Estamos todos vibrando com
essa conquista”, publicou. […]

Disponível em https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ceara/comprojeto-de-saude-mental-escola-do-ceara-e-finalista-do-premiode-melhor-do-mundo- (Adaptado.)

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2023 Redação UERJ UERJ UERJ 2024 Vestibulares 2023

Tema de Redação da UERJ de 2023 – “Qual seria, para você, a moral da história narrada em O Menino do Pijama Listrado?”

O tema de redação da UERJ 2024, que foi aplicada no ano de 2023, teve como frase “Qual seria, para você, a moral da história narrada em O Menino do Pijama Listrado?”.
Assim como nos últimos anos, a UERJ toma como base uma obra para que o tema de redação seja criado. O do ano foi o livro “O Menino do Pijama Listrado” de John Boyne.
Você pode conferir os textos motivadores a seguir:

O menino do pijama listrado, do escritor irlandês John Boyne, lançado em 2006, já foi traduzido para diversos idiomas, tendo inspirado outras manifestações artísticas, como um filme e a imagem ao lado. Seu título original é The boy in the striped pyjamas: a fable. O subtítulo acrescenta uma informação importante: trata-se de uma fábula (a fable), isto é, uma narrativa ficcional com propósito moralizador.

REDAÇÃO

A partir da leitura do romance, escreva uma redação dissertativo-argumentativa, em prosa, com 20 a 30 linhas, em que responda à seguinte questão:

Qual seria, para você, a moral da história narrada em O menino do pijama listrado?

Em sua redação, apresente argumentos compatíveis com o romance de John Boyne para sustentar seu ponto de vista.

Seu texto deve atender à norma-padrão da Língua Portuguesa, conter um título, além de ser inteiramente escrito com caneta. Não assine nem identifique a redação de forma alguma.

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2023 Redação UNIFESP UNIFESP Vestibulares 2023

Tema de Redação da UNIFESP de 2023 – O fim do anonimato digital reduziria danos causados pelo discurso de ódio?

O tema da UNIFESP 2024, que foi aplicada no ano de 2023, teve as palavras “O fim do anonimato digital reduziria danos causados pelo discurso de ódio?”. Esta já é a quinta edição seguida que possui o tema com uma pergunta, e a quarta edição seguida que é um tema de pergunta que você pode responder entre “sim” e “não”.
A seguir, você pode conferir os textos motivadores na íntegra:

Texto 1


(Richard Bittencourt (Fí). As lágrimas sinceras de Júlio Gilson, 2023. Adaptado.)

Texto 2


No Brasil, o anonimato é proibido em todas as formas de publicações. Está na letra da lei, no inciso IV do artigo 5º daConstituição Federal, em palavras muito claras e muito simples: “É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. Com o advento da internet, porém, o quadro deixou de ser tão claro e tão simples. Na realidade digital, a letra da lei talvez seja letra morta.
As tecnologias digitais abriram muitas portas para manifestações de autores que se escondem, se esquivam, escapam a qualquer forma de identificação. O navegador Google Chrome concede ao seu usuário a abertura de uma “janela anônima”. Trata-se, como se vê, de um serviço ao alcance de qualquer um do público. Isso é mau? Difícil dizer. Antes de ser uma conduta necessariamente pérfida ou dolosa, o expediente de quem oculta o próprio nome pode ser uma estratégia legítima e, às vezes, uma estratégia de sobrevivência. Na história da democracia não foram poucas as ocasiões em que a ocultação do nome do autor contribuiu para a expansão das liberdades. O filósofo inglês John Locke (1632-1704) vivia exilado na Holanda sob nome falso quando publicou anonimamente sua Carta sobre a tolerância, em 1689. Hoje sua obra é reverenciada como um alicerce da noção essencial de que a fé religiosa de cada um é assunto pessoal, privado, não podendo ser determinada pelo poder estatal. Graças ao anonimato, não nos esqueçamos. Não fosse o recurso de sonegar aos leitores seu nome verdadeiro, é possível que Locke nunca tivesse conseguido publicar sua Carta sobre a tolerância. Bem sabemos que na internet ninguém é John Locke. As formas de estelionato de opinião proliferam em variações tão criativas quanto malignas. A cada eleição, pipocam blogs e sites apócrifos dedicados exclusivamente a enxovalhar a honra alheia. Isso não quer dizer que não existam os bons anônimos. Eles existem. Usam em segredo as redes sociais para denunciar desmandos em regimes autoritários — e também em regimes ditos democráticos. Mesmo sem ser John Locke, ajudam a civilização. O que fazer? Como resolver o problema do anonimato na rede? Seria possível — e seria desejável — regulá-lo? Em tempo: será que isso é de fato um problema?
Em boa medida, a internet tem sido um ambiente livre. Algum grau de manifestações anônimas integra e complementa a liberdade. Em poucas palavras, não haveria liberdade sem pelo menos um pouco de anonimato.

(Eugênio Bucci. “Cyberanonimato”. www.estadao.com.br, 18.04.2013. Adaptado.)

Texto 3

O ódio é um afeto e como tal tem direito à plena cidadania entre outros afetos, emoções e sentimentos. Daí que seja vã e, no limite, perniciosa toda tentativa de eliminar afetos, tais como a soberba (orgulho excessivo), a avareza (apego excessivo a bens), a inveja (geralmente traduzida pelo desejo de impor tristeza ao outro), a gula (desejo exagerado de comer ou beber), a luxúria (apego demasiado aos prazeres), e finalmente a ira, ou seja, o ódio furioso, que ultrapassa certos limites, geralmente traduzidos pela ofensa, desrespeito, agressão ou violência.
No discurso de ódio ocorre uma espécie de perda de modulação social desse afeto, uma desregulação do seu sistema de mediações. Isso pode ocorrer em função de um efeito digital muito simples: a monetização. Se o ódio engaja, coletiviza e intensifica, ele obviamente se traduzirá pela elevação do nível de atratividade digital.
A questão, porém, é que o anonimato digital suspende o circuito de regulação de afetos, pelos quais meço minhas palavras, pondero meu tom ou avalio as implicações do que digo. Ser autor é condição para possuir autoridade, logo poder perdê-la. Daí que o antídoto que coloco aqui em discussão chame-se autoria ou perda do anonimato.

(Christian Dunker. “Fim do anonimato digital reduziria danos causados pelo discurso de ódio”. www.uol.com.br, 26.04.2023. Adaptado.)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:


O fim do anonimato digital reduziria danos causados pelo discurso de ódio?

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2023 Redação UEA Redação UEA SIS 2 Redação UEA SIS 3 UEA

UEA 2024 – Sugestões de temas de redação para estudar

Visando ajudar os alunos com a redação da UEA no ano de 2023 para a UEA edição 2024, tanto Macro quanto SIS, fiz uma coletânea de 3 eixos temáticos com 9 temas. Obviamente, quero deixar claro que acho muito mais valioso saber como argumentar é muito melhor do que saber de um tema de antemão.

Veja os eixos temáticos e os temas:

  • 1. Eixo de educação

– O aumento do analfabetismo na sociedade brasileira: entre a culpa do Estado e da sociedade

Texto para leitura:

Em 8 de setembro comemora-se o Dia Mundial da Alfabetização. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), com o objetivo de ressaltar a importância da alfabetização para o desenvolvimento social e econômico mundial. 

Alfabetizar todos os brasileiros desde o início de sua trajetória escolar é um dos maiores desafios político-educacionais do Brasil. Por essa razão, o Governo Federal criou, em janeiro de 2019, a Secretaria de Alfabetização (Sealf), do Ministério da Educação, e instituiu, em abril do mesmo ano, por meio do Decreto nº 9.765, de 11 de abril de 2019, a Política Nacional de Alfabetização (PNA). 

As ações realizadas pela Secretaria de Alfabetização do Ministério da Educação, em atendimento à PNA, focam na participação de docentes, famílias, escolas, redes de ensino e do poder público, visando à elevação da qualidade da alfabetização e ao combate do analfabetismo em todo o território brasileiro.

Sabendo que a aprendizagem da linguagem oral, da leitura e da escrita começa em casa, na convivência entre pais e filhos e seguindo as diretrizes da PNA, o Ministério da Educação, por meio da Sealf, lançou o programa Conta pra Mim, que tem como objetivo a ampla promoção da Literacia Familiar. (Fonte: Site do Governo Federal, 08/09/2022)

– Negros são maioria em universidades: as cotas devem deixar de existir?

“É a primeira vez que temos mais pretos e pardos nas universidades públicas do que brancos. Isso mostra um acerto da política de cotas, mas ainda há avanços que precisam ser conquistados“, avaliou o pesquisador Cláudio Crespo, do IBGE.
No mercado de trabalho, no entanto, 64,1% dos desempregados eram negros ou pardos em 2018, e 66,1% eram subutilizados (trabalhavam menos horas do que gostariam). Além disso, somente 29,8% dos negros ou pardos ocupavam cargos gerenciais, e dos 10% mais pobres do país, 75,2% eram negros ou pardos. O levantamento também apontou que os índices de violência aumentaram em 2017 para negros e pardos. Negros e pardos também são sub-representados no Parlamento brasileiro, de acordo com a pesquisa do IBGE. Apesar de representarem 55,9% da população brasileira, o Congresso tinha apenas 24,4% de negros ou pardos em 2018. “Esse é um espaço importante para tomada de decisões, de poder, e, nesse espaço, pretos e pardos estão sub-representados. Quanto maior a esfera de poder, menor a representação“, disse Crespo. “O que pode impulsionar uma campanha é a capacidade de financiamento, e quando se desagrega as campanhas se vê que aqueles candidatos que tiveram ao menos 1 milhão (de reais) de recursos para para a campanha, aí se tem menos pretos e pardos”. (Fonte: Site da UOL Economia, 13/11/2019)

– Desempregados com diplomas: entre o sucateamento do ensino superior e a especialização do trabalho

A culpa não é só da crise econômica, que levou o desemprego a 11,8% no terceiro trimestre deste ano, segundo o IBGE, mas do perfil dos recém-formados. Eles se concentram em poucas áreas e, quando buscam uma vaga, percebem que não há tanto espaço para as mesmas funções.
Os números de 2014, os mais recentes disponíveis, mostram que 80% dos formandos estudavam em seis ramos: comércio e administração; formação de professor e ciências da educação; saúde; direito; engenharia e computação. Ao olhar o que faziam os trabalhadores com ensino superior, o professor notou que os cargos não existiam na mesma proporção dos diplomas.
Para a professora Elisabete Adami, da Administração da PUC-SP, esse objetivo está ligado à ideia de que o diploma basta para ganhar mais. (Fonte: Site da BBC, 4/11/2016)

  • 2. Eixo de saúde

– O movimento antivacina é passageiro?

A história do movimento antivacina, de fato, é anterior ao desenvolvimento dos primeiros imunizantes e está associada a epidemias de varíola. Nos tempos antigos, a simples visão de pacientes com varíola causava medo e pânico. Era uma doença perigosa.
Vários líderes religiosos acreditavam que a varíola era uma punição de Deus e não deveria ser tratada. Alguns médicos se opuseram ao conceito de vacinação de Jenner. Foi nessa época que o movimento antivacinação começou a surgir, opondo-se aos Jennerites – seguidores do médico. As partes em conflito publicaram panfletos e tentaram usar jornais e tirinhas para ridicularizar seus oponentes.
No Brasil, o medo e a desinformação sobre a imunização, além de questões políticas, foram os combustíveis para a chamada Revolta da Vacina, entre 10 e 16 de novembro de 1904.
Em 1995, Andrew Wakefield, professor e consultor em gastroenterologia em uma escola de medicina em Londres, publicou um artigo na principal revista médica The Lancet, dizendo que a vacina contra o sarampo poderia causar a doença de Crohn (inflamação dos intestinos). Pesquisadores criticaram sua metodologia e descobriram que nem o sarampo nem a vacina contra o sarampo causaram a doença. Em janeiro de 2010, o Conselho Médico Geral do Reino Unido considerou Wakefield culpado de desonestidade e irresponsabilidade e de realizar procedimentos de que seus pacientes não precisavam (por exemplo, o médico realizou uma colonoscopia em crianças que os colegas julgaram desnecessária). (Fonte: Site da BBC, 15/01/2022)

– Uso de protetor solar: entre a ascensão de uma geração informada e os efeitos da falta de hábito da antiga geração

O sol pode ter um efeito muito negativo na pele, pois tem o potencial de danificar nossas células, o que pode levar a alguns tipos de câncer. Para minimizar os impactos dos raios ultravioleta (UV), existem os protetores e bloqueadores solares, além de roupas com ação antirradiação. Expor ao sol constantemente uma área desprotegida pode causar danos irreversíveis à pele. Uma imagem publicada no Journal of The European Academy of Dermatology and Venereology mostrou uma diferença gritante entre uma região que recebeu filtros solares por 40 anos e outra que não estava protegida.
A foto mostra o rosto e o pescoço de uma mulher de 92 anos que supostamente usou hidratante com proteção UV no rosto, mas não no pescoço. O resultado é uma diferença marcante nos danos visíveis dos raios UV.
“Embora seja improvável que possamos (ou mesmo devamos) tentar derrotar o envelhecimento humano por várias razões, os modificadores do envelhecimento ainda serão capazes de mudar tanto o tempo de saúde (o tempo em que vivemos sem doenças) quanto o tempo de vida”, disse Posch em um comunicado. “Tais avanços serão realizados por uma redução significativa de doenças relacionadas à idade, incluindo a prevenção de câncer. Por quê? Porque há uma sobreposição substancial entre as características do câncer e as características do envelhecimento. Assim, abordar as mudanças biológicas do envelhecimento também abordará os pré-requisitos da cancerogênese”. (Fonte: Site Contilnet notícias, 03/09/2022)

– Aumento de cirurgias plásticas em jovens no Brasil: entre a pressão social e a responsabilidade parental
O Brasil é líder mundial no ranking de cirurgias plásticas em jovens. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), dos quase 1,5 milhão de procedimentos estéticos feitos em 2016, 97 mil (6,6%) foram realizados em pessoas com até 18 anos de idade. Entre as justificativas para o quadro está a insatisfação com a própria imagem e, segundo o psicólogo Michel da Matta Simões, pesquisador da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, boa parte é motivada por demandas sociais “que exigem dessas pessoas mais do que elas podem ou se sentem capazes de oferecer”.
Para o psicólogo, as redes sociais desempenham um papel importante nesse processo de insatisfação, seja pelo alcance “que elas proporcionam quanto pelas possibilidades que elas oferecem”. Simões acredita que o universo virtual, ao veicular a ideia de corpo e estilo de vida perfeitos como algo real e concreto, cria padrões e ideais de beleza que são inatingíveis. “Todo esse mecanismo dificulta a integração daquilo que se tem a oferecer e torna os recursos pessoais de cada um insuficientes, porque, aquilo que é natural é imperfeito e, portanto, diferente daquilo que se posta e compartilha.”
O professor diz que os procedimentos cirúrgicos com fins estéticos são recomendados para jovens a partir dos 18 anos, quando possuem mais autonomia e maturidade para tomarem decisões. Mas, casos em que pessoas estão suscetíveis ao sofrimento do bullying escolar, além de “uma redução drástica de autoestima e qualidade de vida”, devem ser analisados separadamente. “Se a gente pensar que a definição de saúde pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é o estado de bem-estar físico, social, mental e psicológico, a cirurgia plástica nesses casos vai trazer uma melhora para a qualidade de vida do paciente, logo para a saúde”, analisa Coltro. (Fonte: Site da Universidade de São Paulo-USP, 11/01/2021)

  • 3. Eixo do ambiente digital

– Analfabetismo digital: descaso da sociedade ou manipulação proposital?

Nos países emergentes, a educação online requer acesso a redes de informação, além da formação daqueles que irão conceber e aplicar competências ao modelo educacional online. Ou seja, além de aplicar as novas tecnologias à educação, devem ser desenhados novos cenários educativos onde os alunos possam aprender a movimentar-se e a intervir no novo espaço virtual. Esta não é uma conquista casual. É um erro presumir que as novas gerações alcançarão interações e competições virtuais de forma intuitiva. Na realidade, essas são habilidades que devem ser trabalhadas, caso contrário sofrerão paralisia ou atraso educacional. Contudo, as perspectivas podem ser difíceis em países que nem sequer eliminaram o analfabetismo.
O Estado deve ser o meio para fornecer políticas eficazes para erradicar o analfabetismo e, ao mesmo tempo, alcançar o acesso universal à educação através do uso de novas tecnologias de informação, sem diferenciar se existem programas online ou online. modelos presenciais. (Fonte: Site do MSN, 04/10/2023)

– Golpes na internet: o Governo é negligente em proteger a população?
Normalmente, não é uma tarefa simples atacar e fraudar dados em um servidor de uma instituição bancária ou comercial e, por este motivo, golpistas vêm concentrando esforços na exploração de fragilidades dos usuários. Utilizando técnicas de engenharia social e por diferentes meios e discursos, os golpistas procuram enganar e persuadir as potenciais vítimas a fornecerem informações sensíveis ou a realizarem ações, como executar códigos maliciosos e acessar páginas falsas. (Fonte: Site do Governo Federal, 21/12/2020)

– Nichos na internet: entre a aceitação social e o distanciamento da realidade

De acordo com o fundador da Grupos Internet S.A., Leandro Costa Schmitz, observa-se que cerca de 60% dos usuários são estudantes e que há grande número dos chamados grupos de apoio, em que pessoas se solidarizam e trocam informações e experiências sobre temas como doenças no trabalho, câncer, amamentação.
Há também grupos que se caracterizam pela condição fisiológica em comum. Um exemplo é o jornalista recém-formado Jean Schutz, cego, que percebendo a demora com que informações chegavam para pessoas com deficiências visuais, criou o grupo de discussões cegos@grupos.com.br. O grupo funciona há dois anos e possui 142 integrantes, que utilizam programas para adaptar o computador às suas necessidades especiais. Segundo Schutz, as discussões acontecem sobre os temas mais variados, com participantes de vários estados brasileiros, além de estrangeiros de Portugal e Argentina. O contato, diz ele, não se restringe somente à lista de discussão, e algumas vezes acontecem conversas por telefone.
Azevedo cita como algumas das vantagens dos fóruns de discussão: no plano objetivo, o apoio técnico dos outros membros na resolução de problemas específicos, constituindo uma rede de contatos que podem se tornar fornecedores ou solicitantes de serviços; e no plano subjetivo, o sentimento de pertencimento a um grupo e o reconhecimento de competências do indivíduo por outras pessoas do grupo. Mas há também desvantagens. A primeira delas é o excesso de mensagens que chegam na caixa de correio eletrônico, se a lista não dispor de servidor web que concentre as mensagens postadas. A segunda é a dispersão de um tema e a dificuldade de acompanhar uma discussão quando a lista possui muitos membros. (Site: Jornal da Tribuna, 17/08/2005)